Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 22
Filtrar
1.
Epidemiol. serv. saúde ; 33: e2023556, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550251

RESUMO

ABSTRACT Objective To assess the agreement between complementary feeding indicators established by the World Health Organization (WHO) and the Ministry of Health (MOH) and to compare the prevalence of these indicators in the first year of a child's life. Methods : This was a cross-sectional study in a cohort of 286 children from Vitória da Conquista, state of Bahia, Brazil; agreement between indicators and comparison between prevalences were analyzed using the Kappa coefficient and McNemar's test; the prevalence of the indicators "introduction of complementary feeding" (ICF), "minimum dietary diversity" (MDD), "minimum meal frequency" (MMF) and "minimum acceptable diet" (MAD) were calculated. Results : Three indicators showed poor agreement, with only one demonstrating moderate agreement; prevalence of WHO indicators was higher than that of the MOH (ICF, 94.3% vs. 20.7%; MDD, 75.2% vs. 50.7%; MMF, 97.2% vs. 44.8%; MAD, 96.8% vs. 26.9%). Conclusion The majority of indicators showed poor agreement and the prevalence of WHO indicators exceeded that of the Ministry of Health.


RESUMEN Objetivo evaluar la concordancia entre indicadores de alimentación complementaria definidos por la Organización Mundial de la Salud (OMS) y el Ministerio de Salud (MS), y comparar la prevalencia entre estos indicadores en niños de un año. Métodos estudio transversal en una cohorte de 286 niños de Vitória da Conquista, Bahía, Brasil; se calculó la prevalencia de "introducción de alimentos complementarios" (IAC), "diversidad dietética mínima" (DMD), "frecuencia mínima de comidas" (FMR) y "dieta mínima aceptable" (DMA); para evaluar la concordancia y comparar prevalencias se utilizó el índice Kappa y la prueba de McNemar. Resultados cuatro indicadores mostraron un acuerdo pobre y sólo uno moderado; las prevalencias fueron mayores según la definición de la OMS (IAC, 94,3% vs 20,7%; DMD, 75,2% vs 50,7%; FMR, 97,2% vs 44,8%; DMA, 96,8% vs 26,9%). Conclusión la mayoría de las concordancias entre los indicadores fueron deficientes, con prevalencias más altas según las definiciones de la OMS.


RESUMO Objetivo Analisar a concordância entre indicadores de alimentação complementar da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS) e comparar as prevalências entre esses indicadores em crianças no primeiro ano de vida. Métodos Estudo transversal em uma coorte de 286 crianças de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil; a concordância entre indicadores e a comparação entre prevalências foram analisadas pelo índice Kappa e teste de McNemar; foram calculadas as prevalências dos indicadores "introdução de alimentos complementares" (IAC), "diversidade mínima da dieta" (DMD), "frequência mínima de refeição" (FMR) e "dieta minimamente aceitável" (DMA). Resultados Três indicadores apresentaram concordância ruim, e apenas um moderada; as prevalências dos indicadores da OMS foram superiores às do MS (IAC, 94,3% versus 20,7%; DMD, 75,2% versus 50,7%; FMR, 97,2% versus 44,8%; DMA, 96,8% versus 26,9%). Conclusão A maioria dos indicadores tiveram concordância ruim e as prevalências de indicadores da OMS superaram as do MS.

2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20230172, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | BVSAM, LILACS | ID: biblio-1529385

RESUMO

Abstract Objectives: to estimate the prevalence of complementary feeding indicators and investigate its determinants. Methods: cross-sectional study with 12-month-old children from Vitória da Conquista, Bahia. The indicators minimum diet diversity, minimum meal frequency and minimally acceptable diet were constructed and adapted to the current recommendations of the food guide for Brazilian children under two years of age. Poisson regression analysis was used, with hierarchical entry of variables in the multivariate model. Results: the prevalence of minimum diet diversity was 38.8%, minimum meal frequency 47.9% and minimally acceptable diet 18.5%. Family income greater than one minimum wage was associated with minimal diet diversity (PR= 1.49; CI95%= 1.39-2.26); receiving guidance on complementary feeding was associated with a minimum meal frequency (PR= 1.37; CI95%= 1.05-1.78); and children who received exclusive breastfeeding for up to 6 months had significantly higher prevalences of all indicators compared to those who did not. Conclusions: low prevalence of complementary feeding indicators was observed. The variables family income, receiving guidance on complementary feeding and offering exclusive breastfeeding for six months were associated with the highest prevalence of the studied indicators.


Resumo Objetivos: estimar as prevalências de indicadores da alimentação complementar e investigar seus determinantes. Métodos: estudo transversal com crianças aos 12 meses de idade do município de Vitória da Conquista, Bahia. Os indicadores diversidade mínima da dieta, frequência mínima de refeição e dieta minimamente aceitável foram construídos e adaptados às atuais recomendações do Guia alimentar para crianças brasileiras menores de dois anos. Utilizou-se análise de regressão de Poisson, com entrada hierarquizada das variáveis no modelo multivariado. Resultados: a prevalência de diversidade mínima da dieta foi de 38,8%, de frequência mínima de refeição 47,9% e de dieta minimamente aceitável 18,5%. A renda familiar maior que um saláriomínimo foi associada a diversidade mínima da dieta (RP= 1,49; IC95%= 1,39-2,26); o recebimento de orientações sobre alimentação complementar associou-se a frequência mínima de refeição (RP=1,37; IC95%= 1,05-1,78); e as crianças que receberam aleitamento materno exclusivo até 6 meses apresentaram prevalências significativamente maiores de todos os indicadores comparadas às que não receberam. Conclusões: foram observadas baixas prevalências dos indicadores da alimentação complementar. As variáveis renda familiar, recebimento de orientações sobre alimentação complementar e a oferta de aleitamento materno exclusivo por seis meses foram associadas as maiores prevalências dos indicadores estudados.


Assuntos
Humanos , Lactente , Aleitamento Materno , Avaliação Nutricional , Indicadores Básicos de Saúde , Nutrição do Lactente , Recomendações Nutricionais , Alimentos Infantis , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(5): 2087-2098, maio 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374955

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi avaliar a frequência e os fatores de risco para a introdução de alimentos ultraprocessados (AUP) em crianças menores de seis meses residentes em um município do sudoeste da Bahia. Trata-se de um recorte de um estudo coorte prospectiva realizado com duplas de mães/bebês. A introdução de AUP foi definida pela ingestão de pelo menos um AUP antes dos seis meses de vida. As informações socioeconômicas, maternas, paternas, gestacionais e relacionadas a criança foram obtidas por meio da aplicação de questionários. Para análise dos fatores associados ao desfecho foi realizada regressão de Poisson de acordo com um modelo hierárquico. Foram avaliadas 300 duplas de mães/bebês. Antes dos 6 meses, 31,3% das crianças já haviam recebido AUP. Houve maior frequência de introdução de bolacha/biscoito (23,3%) e petit suísse (14,3%). A introdução de AUP antes dos seis meses de vida foi maior entre famílias com menor renda (p=0,038), menor escolaridade materna (p=0,031), menor idade materna (p=0,017) e paterna (p=0,013), em criança que receberam leite de vaca antes dos 6 meses (p<0,001) e chá antes dos 30 dias (p=0,005). Os resultados demonstram a necessidade de intervenções voltadas para redução da introdução de AUP, principalmente para famílias de baixa renda, com menor grau de instrução e entre pais mais jovens.


Abstract The scope of this study was to assess the prevalence and associated factors with the introduction of ultra-processed food (UPF) among children under six months of age living in the southwest of Bahia state. This is an excerpt from a prospective cohort study conducted with pairs of mothers/babies. The introduction of UPF was defined by the intake of at least one UPF before the age of six months. Socioeconomic, maternal, paternal, gestational, and child-related information was gathered by the application of questionnaires. To analyze the factors associated with the outcome, Poisson regression was performed according to a hierarchical model. P-value<0.05 and 95% confidence interval are considered. A total of 300 mother/baby pairs were evaluated. Before 6 months, 31.3% of children have already received UPF. With greater introduction of cookies/biscuits (23.3%) and yogurt (14.3%). The introduction of UPF before six months of age was higher among families with lower income (p=0.038), lower maternal education (p=0.031), lower maternal (p=0.017) and paternal (p=0.013) age, among children who had cow's milk <6 months (p<0.001) and tea <30 days (p=0.005). The results demonstrate the need for interventions aimed at reducing the introduction of UPF, especially for low-income families, with less education and among younger parents.

4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(supl.1): 213-220, Feb. 2021.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1155310

RESUMO

Abstract Objectives: to present the main evidence, recommendations and challenges for maternal and child health in the context of COVID-19 pandemic. Methods: narrative review of national and international documents and reflections on the theme. Results: the coexistence ofpregnancy/puerperium and COVID-19 infection establishes many challenges. It is extremely important that the conduct should be individually adopted, covering all aspects of health in the mother-child binomial, estimating risks and benefits of each decision. Until now, it is recognized that natural childbirth should be encouraged and breastfeeding maintained, if adequate hygienic-sanitary care is ensured. Cesarean delivery and the isolation and separation of the mother-child contact without breastfeeding, will only be eligible when the clinical status of the mother or child is critical. The child must be included in all stages of health care, as this commonly asymptomatic group plays an important role in the family's transmissibility of the disease. Routine immunization should be provided, as well as clinical assistance when necessary, and families must be assisted in favor of their well-being. Conclusion: at the moment, it is not possible to measure the consequences of this new pandemic on maternal and child health, demanding attention to its evolution and new evidences about the implications in mother and child care.


Resumo Objetivos: apresentar as principais evidências, recomendações e desafios à saúde materno-infantil no contexto da pandemia de COVID-19. Métodos: revisão narrativa de documentos nacionais e internacionais e reflexões sobre a temática. Resultados: a coexistência da gestação/puerpério e infecção por COVID-19 impõe muitos desafios. A conduta adotada deve ser de caráter individual, abrangendo todos os aspectos de saúde do binômio mãe-filho, estimando os riscos e benefícios de cada decisão. Até o momento, reconhece-se que o parto natural deve ser incentivado e a amamentação mantida, desde que assegurados os cuidados higienicossanitários. O parto cirúrgico e o isolamento com separação do contato mãe-filho, sem amamentação, serão elegíveis para casos em que o quadro clínico da mãe ou da criança seja crítico. A criança deve ser incluída em todas as etapas do cuidado em saúde, pois esse grupo comumente assintomático desempenha papel importante na transmissibilidade familiar da doença. Deve-se propiciar a imunização de rotina, oportunizar a assistência clínica, quando necessária, e auxiliar as famílias em prol do bem-estar. Conclusão: o atual momento ainda não nos permite mensurar as consequências dessa nova pandemia no âmbito da saúde materno-infantil, demandando atenção à sua evolução e novas evidências acerca das implicações no cuidado ao binômio mãe-filho.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Saúde Materno-Infantil , Período Pós-Parto , Serviços de Saúde Materno-Infantil/normas , COVID-19 , Relações Mãe-Filho , Aleitamento Materno , SARS-CoV-2 , Parto Normal
5.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020614, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1249802

RESUMO

Objetivo: Analisar a associação entre aleitamento materno exclusivo (AME) e a introdução de alimentos ultraprocessados em crianças menores de 12 meses. Métodos: Estudo de coorte, realizado com crianças de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. A exposição principal foi o AME (em dias: <120; 120-179; ≥180). A variável-desfecho do estudo foi a introdução de quatro ou mais tipos de ultraprocessados no primeiro ano de vida. Utilizou-se análise de regressão de Poisson. Resultados: Foram avaliadas 286 crianças, das quais 40,2% receberam quatro ou mais ultraprocessados e 48,9% receberam AME por menos de 120 dias. O AME por menos de 120 dias (RR=2,94 - IC95% 1,51;5,71) e por 120-179 dias (RR=2,17 - IC95% 1,09;4,30) associou-se ao desfecho após ajuste pelas variáveis socioeconômicas, maternas, paternas e da criança. Conclusão: O AME por menos de 180 dias aumentou o risco de introdução de quatro ou mais alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida.


Objetivo: Analizar la asociación entre lactancia materna exclusiva (LME) y la introducción de alimentos ultraprocesados en menores de 12 meses. Métodos: Estudio de cohorte realizado con niños en Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. La principal exposición fue la LME (días: <120; 120-179; ≥180). La variable de resultado fue la introducción de cuatro o más tipos de ultraprocesados en el primer año de vida. Se utilizó el análisis de regresión de Poisson. Resultados: Se evaluaron 286 niños, de los cuales 40,2% recibieran cuatro o más ultraprocesados y 48,9% recibieron LME por menos de 120 días. La LME durante por menos de 120 días (RR=2,94 - IC95% 1,51;5,71) y durante 120-179 días (RR=2,17 - IC95% 1,09;4,30) se asoció con el resultado después del ajuste por variables socioeconómicas, maternas, paternas e infantil. Conclusión: La LME durante menos de 180 días aumentó el riesgo de introducir cuatro o más ultraprocesados en el primer año de vida.


Objective: To analyze association between exclusive breastfeeding (EBF) and the introduction of ultra-processed foods in children under 12 months old. Methods: This was a Cohort study, conducted with children in Vitória da Conquista, Bahia, Brazil. The main exposure was EBF (days: <120; 120-179; ≥180). The outcome variable was the introduction of four or more types of ultra-processed foods in the first year of life. Poisson regression analysis was used. Results: 286 children were evaluated, of whom 40.2% received four or more ultra-processed foods and 48.9% EBF for less than 120 days. EBF for less than 120 days (RR=2.94 - 95%CI 1.51;5.71) and for 120-179 days (RR=2.17 - 95%CI 1.09;4.30) was associated with the outcome after adjustment by socioeconomic, maternal, paternal and child variables. Conclusion: EBF for less than 180 days increased the risk of introducing four or more ultra-processed foods in the first year of life.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno , Estudos Longitudinais , Nutrição do Lactente , Brasil , Inquéritos Nutricionais , Alimentos Industrializados
6.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(4): 945-953, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1155290

RESUMO

Abstract Objectives: to determine the prevalence and analyze the factors associated with newborns drinking tea in a birth cohort. Methods: A cross-sectional study with nested prospective cohort was conduct with 329 puerperal women and their newborns in Vitória da Conquista, Bahia. Sociodemographic and information about the newborn's diet and mothers/babies was obtained at a maternity and 30 days after birth, at home visits. The prevalence ratios (PR) and its respective confidence intervals (CI95%) were estimated with Poisson regression models according to the hierarchical conceptual model. Results: the prevalence of tea consumption up to 30 days of life was 34.6% (CI95%=29.7; 40.0%). The sociodemographic and maternal characteristics associated with the outcome were not having a partner (PR = 1.39; CI95%=1.03-1.88), more than eight years of schooling (PR=1.38; CI95%=1.03-1.84), lower income (PR=2.21; CI95%=1.31-3.73), primiparous (PR=1.48; CI95%=1.01-2.17) and does not have any experience with breastfeeding before (PR=2.25; CI95%=1.48-3.41). As for the child, there was a higher prevalence of tea consumption than among those who received artificial milk in the first month of life (PR= 2.10; CI95%=1.62-2.73). Conclusions: the offer of tea in the first month of life was high. Tea consumption was positively associated with sociodemographic, maternal and newborn feeding factors.


Resumo Objetivos: determinar a prevalência e analisar fatores associados ao uso de chá em recém-nascidos em uma coorte de nascimento. Métodos: estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva conduzida em 329 puérperas e recém-nascidos em Vitória da Conquista, Bahia. Informações sociodemográficas, relativas à alimentação do recém-nascido e relacionadas aos pares mães-bebês foram obtidas na maternidade e aos 30 dias de nascimento, durante visita domiciliar. As razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%) foram estimados em modelos de regressão de Poisson conforme modelo conceitual hierárquico. Resultados: a prevalência do uso de chá até os 30 dias de vida foi de 34,6% (IC95%=29,7; 40,0%). As características sociodemográficas e maternas associadas ao desfecho foram não possuir companheiro (RP = 1,39; IC95%= 1,03-1,88), ter até oito anos de estudo (RP=1,38; IC95%= 1,03-1,84), menor renda (RP = 2,21; IC95%= 1,31-3,73), ser primípara (RP=1,48; IC95%= 1,01-2,17) e não possuir experiência anterior com amamentação (RP=2,25; IC95%= 1,48-3,41). Quanto à criança, houve maior prevalência de uso de chá entre as que receberam leite artificial no primeiro mês de vida (RP = 2,10; IC95%=1,62-2,73). Conclusões: a oferta do chá no primeiro mês de vida foi elevada. O uso do chá associou-se positivamente a fatores sociodemográficos, maternos e da alimentação do recém-nascido.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Fatores Socioeconômicos , Prevalência , Período Pós-Parto , Nutrição do Lactente , Chás de Ervas/efeitos adversos , Chás de Ervas/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Visita Domiciliar , Comportamento Materno
7.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(2): e2018384, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101127

RESUMO

Resumo Objetivo: analisar a prevalência e fatores associados ao aleitamento materno na primeira hora de vida (AMPHV) em nascidos vivos a termo em Vitória da Conquista, BA, Brasil. Métodos: estudo transversal aninhado a uma coorte; os dados foram coletados por meio de questionário aplicado às mães e prontuário, de fevereiro a agosto de 2017; empregou-se análise multivariável hierarquizada com regressão de Poisson. Resultados: foram incluídos 388 pares mãe-nascido vivo; a prevalência de AMPHV foi de 49,5%; associaram-se ao desfecho a escolaridade materna ≥12 anos (RP=0,63 - IC95% 0,46;0,87), orientações no pré-natal sobre pega e posicionamento da criança (RP=1,44 - IC95% 1,07;1,95), nascido vivo levado até a mãe logo após o parto (RP=1,41 - IC95%1,04;1,92), alojamento conjunto (RP=2,42 - IC95% 1,09;5,36) e parto realizado em Hospital Amigo da Criança (RP=2,43 - IC95% 1,72;3,43). Conclusão: a AMPHV associou-se a fatores maternos, atenção pré-natal e assistência hospitalar.


Resumen Objetivo: analizar la prevalencia y factores asociados a la lactancia materna en la primera hora de vida (LMPHV) en nacidos vivos a término en Vitória da Conquista, BA, Brasil. Métodos: estudio transversal anidado en una cohorte; los datos fueron recolectados por un cuestionario aplicado a las madres y en historial médico, entre febrero y agosto de 2017; se utilizó análisis multivariante jerárquico con regresión de Poisson. Resultados: se incluyeron 388 pares madre-nacido vivo; la prevalencia de LMPHV fue de 49,5%; educación materna ≥12 años (RP=0,63 - IC95%0,46;0,87), orientación prenatal sobre agarre y posicionamiento del niño (RP=1,44 - IC95%1,07;1,95), llevar al nacido vivo a la madre inmediatamente después del parto (RP=1,41 - IC95%1,04;1,92), alojamiento conjunto (RP=2,42 - IC95%1,09;5,36) y parto en el Hospital Amigo del Niño (RP=2,43 -IC95%1,72;3,43). Conclusión: La LMPHV se asoció con factores maternos, atención prenatal y atención hospitalaria.


Abstract Objective: to analyze prevalence and factors associated with maternal breastfeeding in the first hour of life (MBFFHL) in full-term live births in Vitória da Conquista, BA, Brazil. Methods: this was a cohort-nested cross-sectional study; data were collected between February and August 2017 using a questionnaire answered by mothers as well as medical records; hierarchical multivariable analysis with Poisson regression was used. Results: the study included 388 mother-liveborn baby pairs; MBFFHL prevalence was 49.5%; outcome was associated with maternal education ≥12 years (PR=0.63 - 95%CI 0.46;0.87), prenatal guidance on child holding and positioning (PR=1.44 - 95%CI 1.07;1.95), liveborn baby taken to its mother soon after delivery (PR=1.41 - 95%CI 1.04;1.92), mother and baby kept together in the same room (PR=2.42 - 95%CI 1.09;5.36), and delivery at a Baby-Friendly Hospital (PR=2.43 - 95%CI 1.72;3.43). Conclusion: MBFFHL was associated with maternal factors, prenatal care and hospital care.


Assuntos
Cuidado Pré-Natal , Aleitamento Materno , Lactação , Parto , Período Pós-Parto , Assistência Hospitalar , Nascido Vivo , Maternidades , Estudos Transversais
8.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(2): 311-321, Apr.-June 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013146

RESUMO

Abstract Objectives: to assess the use of pacifier and feedingbottle and their determinants in children from a municipality of Southwest Bahia. Methods: a cross-sectional study was performed with 354 children younger than 12 months old. The event was categorized in: exclusive use of pacifier, exclusive use of feeding bottle,use of pacifier and feeding bottle, and not use any of them. Multinomial analysis with logistic regression was applied, and those who did not use any artificial nipples were thereference variable. Results: it was observed that 11.9% of the children exclusively used pacifiers, 21.2% only use bottles and 32.8% used both of them. The following factors were associated with the exclusive use of pacifiers: low maternal schooling level (eight or less years of education), lack of previous experience with breastfeeding, difficulty in postpartum breastfeeding, and lack of incentive to breastfeeding in puericulture. The exclusive use of feeding bottle was associated with unmarried mothers, aged 35 years old or older, and with less years of education (eight or less years). Women who worked outside home and had difficulty in breastfeeding had greater chance of giving both artificial nipples to the children. Conclusions: the findingspresent different featuresrelated to the exclusive or combined use of pacifiers and feeding bottles, being important to direct health professionals conducts towards mothers' orientation.


Resumo Objetivos: avaliar o uso de chupeta e mamadeira e seus determinantes em crianças de um município da região Sudoeste da Bahia. Métodos: estudo transversal realizado com 354 crianças menores de 12 meses. O evento foi categorizado em uso de chupeta exclusivo, uso de mamadeira exclusiva, uso de chupeta e mamadeira e não faz uso de ambas. Empregou-se análise multinomial com regressão logística tendo os que não usavam bicos artificiais como variável de referência. Resultados: observou-se que 11,9% das crianças faziam uso exclusivo de chupeta, 21,2% de mamadeira, 32,8% de ambos. Estiveram associadas ao uso exclusivo de chupeta: uma menor escolaridade materna (oito ou menos anos de estudo), ausência de experiência anterior com amamentação, dificuldade de amamentar no pós-parto e falta de incentivo à amamentação na puericultura. O uso exclusivo de mamadeira foi associado a mães sem companheiro, com idade de 35 anos ou mais e com menor escolaridade (oito ou menos anos de estudo). Mulheres que trabalhavam fora do lar e que tiveram dificuldade de amamentar apresentaram maior chance de fazerem uso de ambos os bicos artificiais. Conclusões: os resultados mostram características diferentes em relação ao uso exclusivo ou conjunto de bicos e mamadeiras, sendo importantes para direcionar as condutas dos profissionais de saúde para as orientações as mães.


Assuntos
Criança , Estudos Epidemiológicos , Cuidado da Criança , Chupetas/estatística & dados numéricos , Mamadeiras , Brasil , Aleitamento Materno , Estudos Transversais , Período Pós-Parto
9.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 26(4): 384-390, out.-dez. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-984160

RESUMO

Resumo Introdução A anemia é caracterizada pela reduzida concentração de hemoglobina e, durante a gestação, está associada à maior morbimortalidade fetal e materna. Objetivo Avaliar a prevalência de anemia e os fatores determinantes da concentração de hemoglobina em gestantes. Método Estudo transversal com uma amostra de 328 gestantes atendidas nas unidades de saúde urbanas de Vitória da Conquista, na Bahia. Foram realizadas a aplicação de questionário, a avaliação antropométrica e a coleta de sangue por punção capilar para dosagem de hemoglobina em β-hemoglobinômetro portátil. Foram consideradas anêmicas as gestantes com hemoglobina < 11 g/dL. Os determinantes da concentração de hemoglobina sérica foram identificados por meio da regressão linear múltipla. Resultados A prevalência de anemia foi de 18,9%, e a média de hemoglobina, de 11,9 g/dL (desvio-padrão: 1,2). Foram observadas menores médias de concentração de hemoglobina entre as gestantes que iniciaram o pré-natal no segundo trimestre (β: -0,28; IC95%: -0,54 a -0,02) e que não usavam suplemento de ferro (β: -0,51; IC95%: -0,79 a -0,23), enquanto a maior média foi verificada entre as mulheres primigestas (β: 0,34; IC95%: 0,06 a 0,62). Conclusão A anemia nas gestantes avaliadas é um leve problema de saúde pública, e as concentrações de hemoglobina foram associadas aos fatores obstétricos e à assistência pré-natal.


Abstract Background Anemia is characterized by reduced hemoglobin concentration and, during pregnancy is associated with increased fetal and maternal morbidity and mortality. Objective To evaluate the prevalence of anemia and the determinants factors of hemoglobin concentration in pregnant women. Methods Cross-sectional study with a sample of 328 pregnant women patients of the urban Health Units of Vitória da Conquista, Bahia. We applied a questionnaire, anthropometric evaluation, and collected blood by capillary puncture for dosage of haemoglobin using a portable β-hemoglobinometer. Were considered anemic those pregnant women with hemoglobin <11 g/dL. The determinants of serum hemoglobin concentration were identified through multiple linear regression. Results We observed anemia in 18.9% of the participants, and the mean hemoglobin concentration was 11.9 g/dL (standard deviation: 1.2). We observed lower mean of hemoglobin concentration among pregnant women who started prenatal care in the second trimester (β: -0.28; 95% CI: -0.54 to -0.02) and who did not used iron supplementation (β: -0.51, 95% CI: -0.79 to -0.23), while a higher mean was observed among primigavidae women (β: 0.34, 95% CI: 0.06 to 0.62). Conclusion Anemia in the population evaluated is a mild public health problem, and hemoglobin concentrations were associated to obstetric factors and prenatal care.

10.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 36(3): 275-285, jul.-set. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977071

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados à anemia em lactentes assistidos por Unidades de Saúde de Vitória da Conquista, Bahia. Métodos: Estudo transversal com uma amostra representativa de 366 crianças de 6 a 23 meses. Realizou-se aplicação de questionário ao cuidador, avaliação antropométrica e dosagem de hemoglobina das crianças. As associações foram identificadas por meio da regressão de Poisson com variâncias robustas com seleção hierárquica das variáveis independentes. Resultados: A prevalência de anemia foi de 26,8%, e os fatores associados foram: renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo (RP: 1,50; IC95% 1,03-2,18), número de moradores no domicílio superior a cinco (RP: 1,50; IC95% 1,07-2,11), utilização de água não filtrada (RP: 1,68; IC95% 1,11 -2,56), número de filhos maior que três (RP: 1,64; IC95% 1,01-2,68), consumo de carne e/ou vísceras menor que uma vez por semana (RP: 1,78; IC95% 1,24-2,58) e idade de 6 a 11 meses (RP: 1,75; IC95% 1,20-2,55). Conclusões: A anemia nos lactentes avaliados é um moderado problema de saúde pública, a qual está associada a fatores socioeconômicos, demográficos e dietéticos. Dessa forma, medidas são necessárias para sua prevenção.


ABSTRACT Objective: To evaluate the prevalence of anemia and the associated factors in infants assisted in health units of Vitória da Conquista, Bahia, Northeast Brazil. Methods: Cross-sectional study with a representative sample of 366 children aged 6 to 23 months. A questionnaire was applied to the caregiver, and the children's anthropometric measurements and hemoglobin levels were collected. The associations were identified by Poisson regression with robust variances based on a hierarchical analysis model. Results: The prevalence of anemia was 26.8%, and the associated factors were: family income equal to or lower than one minimum wage (PR: 1.50; 95%CI 1.03-2.18), number of household members higher than five (PR: 1.50; 95%CI 1.07-2.11), use of unfiltered water (PR: 1.68; 95%CI 1.11-2.56), number of offspring higher than three (PR: 1.64; 95%CI 1.01-2.68), consumption of meat and/or viscera less than once/week (PR: 1.78; 95%CI 1.24-2.58) and age 6-11 months (PR: 1.75; 95%CI 1.20-2.55). Conclusions: Anemia in the infants assessed is a moderate public health problem, which is associated with socioeconomic, demographic, and dietary factors; thus, measures are necessary for its prevention.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Anemia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Anemia/etiologia
11.
Rev. paul. pediatr ; 35(3): 281-288, jul.-set. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-902859

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar a prevalência e os fatores associados à anemia em crianças menores de cinco anos assistidas em creches públicas de um município no sudoeste da Bahia. Métodos: Estudo transversal com uma amostra de 677 crianças matriculadas nas creches públicas de Vitória da Conquista, Bahia. Para determinação da hemoglobina por meio de punção digital, utilizou-se hemoglobinômetro portátil, considerando-se valores de hemoglobina <11 g/dL como ponto de corte para o diagnóstico da anemia. Aplicou-se questionário aos pais ou responsáveis para coleta de informações socioeconômicas, características maternas e de saúde e nutrição da criança. Medidas antropométricas de peso e estatura foram utilizadas para avaliação do estado nutricional da criança. Análise de regressão de Poisson com variância robusta e seleção hierárquica das variáveis foi usada para verificar fatores associados com anemia. Resultados: A prevalência de anemia foi de 10,2% e houve mais prevalência nas crianças cujas moradias não apresentavam instalação sanitária (RP 3,36; IC95% 1,40-8,03); naquelas que não receberam aleitamento materno exclusivo (RP 1,80; IC95% 1,12-2,91); nas crianças com idade inferior a 36 meses (RP 1,85; IC95% 1,19-2,89) e com baixa estatura para a idade (RP 2,06; IC95% 1,10-3,85). Conclusões: A prevalência de anemia pode ser considerada um problema de Saúde Pública menor em crianças de creches populares nesse município. Crianças com condições sanitárias inadequadas, que não receberam leite materno exclusivo, bem como as em idades mais precoces e com déficit nutricional foram mais suscetíveis.


ABSTRACT Objective: To determine the prevalence and factors associated with anemia in children younger than five years old enrolled in public daycare centers in a city in southwestern Bahia, in the northeast of Brazil. Methods: This was a cross-sectional study that included a sample of 677 children enrolled in public daycare centers in Vitória da Conquista, Bahia, Brazil. A portable hemoglobinometer was used to measure hemoglobin. The concentration of <11 g/dL was considered the cutoff point for a diagnosis of anemia. A questionnaire was applied to parents/guardians in order to collect socioeconomic data, maternal characteristics and information on the child's health and nutrition. Height and weight were measured to assess the child's nutritional status. Poisson regression with robust variance and hierarchical selection of variables was used to identify factors associated with anemia. Results: The prevalence of anemia was 10.2% and was more frequent in children whose homes had no sanitary facilities (PR 3.36; 95%CI 1.40-8.03); in those who did not exclusively breastfeed (PR 1.80; 95%CI 1.12-2.91); in children aged less than 36 months (PR 1.85; 95%CI 1.19-2.89) and those who had low height for age (PR 2.06; 95%CI 1.10-3.85). Conclusions: The prevalence of anemia is considered to be a mild public health problem in the children, who are enrolled in daycare centers. Children with inadequate sanitary conditions, and that were not exclusively breastfed, as well as younger children and children with a nutritional deficit, were more likely to present the condition.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Anemia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Creches , Saúde da População Urbana , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
12.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 17(2): 365-373, Apr.-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013025

RESUMO

Abstract Objectives: this study aimed to evaluate the environmental factors associated with excess weight in preschool children. Methods: a cross-sectional study involving 664 full-time preschoolers enrolled in public childcare centers in Vitória da Conquista (BA). The excess weight status has been defined according to the BMI/Age index and score Z above +2. The independent variables were grouped into maternal characteristics, socioeconomic, related to children and child care. We conducted multiple logistic regression to assess the association between excess weight and the variables studied. Results: a prevalence of excess weight was 5.7 %; 3.9% were overweight and 1.8% were obese. The factors associated with excess weight in children were cesarean delivery (OR: 2.59; IC95%: 1.11; 6.01); being singletons (OR: 3.32; IC95%: 1.44; 7.67); and exclusive breastfeeding of less than 4 months (OR: 2.59; IC95%: 1.12; 5.99). Conclusions: the results show that interventions to reduce and/or prevent excess weight should begin prenatally, with promotion of exclusive breastfeeding and natural birth, as well as nutritional advice for mothers with singletons.


Resumo Objetivos: avaliar a prevalência e os fatores associados ao excesso de peso em pré-esco-lares do sudoeste da Bahia. Métodos: estudo transversal envolvendo 664 pré-escolares matriculados em período inte-gral em creches públicas de Vitória da Conquista (BA). O excesso de peso foi definido considerando o índice IMC/idade maior que + 2 escore Z. As variáveis independentes foram agrupadas em características maternas, socioeconômica, relacionadas a criança e a creche. Realizou-se regressão logística múltipla para verificar a associação entre excesso de peso e as variáveis estudadas. Resultados: a prevalência de excesso de peso foi de 5,7%, sendo 3,9% de sobrepeso e 1,8% de obesidade. Os fatores associados ao excesso de peso infantil foram o parto cesáreo (Odds Ratio - OR: 2,59; Intervalo de Confiança - IC95%: 1,11; 6,01), ser filho único (OR: 3,32; IC95%: 1,44; 7,67) e aleitamento materno exclusivo inferior a 4 meses (OR: 2,59; IC95%: 1,12; 5,99). Conclusões: os resultados mostram que intervenções para redução e/ou prevenção do excesso de peso devem começar no pré-natal com incentivo ao aleitamento materno exclu-sivo e ao parto vaginal, além de orientações nutricionais para mães com apenas um filho.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Índice de Massa Corporal , Creches , Sobrepeso/epidemiologia , Obesidade Infantil/prevenção & controle , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Aleitamento Materno , Cesárea , Apoio Nutricional , Parto Normal
13.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 16(3): 337-344, July-Sept. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-798112

RESUMO

Abstract Objectives: to determine the prevalence of vitamin A deficiency and factors associated to children attending public day care centers in the Southwest of Bahia. Methods: a cross-sectional study involving 303 children aged 24 to 60 months attending public day care centers in the city of Vitória da Conquista, BA. A questionnaire was applied for the parents or legal guardians to answer and the children's height and weight were measured. Blood samples were collected to analyze serum retinol taking in consideration the values below 0.70 imol/L as inadequate. The vaccination card was verified in relation to the adequacy of vitamin A supplementation. Food weighting was done to evaluate the consuming of lipids and vitamin A. The association between the variables and vitamin A deficiency was verified by logistic regression. Results: the prevalence of inadequate serum retinol levels was 13.1% (1.99 ± 1.17 imol/L); 4.3% were low height and 1.2% of thinness. Most children (91.7%) had their vitamin A doses outdated on their vaccination cards. The variables associated to vitamin A deficiency were children aged less or equal to 34 months (OR: 2.66, 95% CI: 1.23 - 5.74) and maternal age was less than 26 years (OR: 2.39; 95% CI: 1.11 - 5.17). Conclusions: vitamin A deficiency configures as a moderate public health problem in children attending public day care centers in the Southwest of Bahia.


Resumo Objetivos: determinar a prevalência de deficiência de vitamina A e os fatores associados em crianças assistidas em creches do Sudoeste da Bahia. Métodos: estudo transversal envolvendo 303 crianças de 24 a 60 meses assistidas em creches públicas de Vitória da Conquista - BA. Aplicado questionário com pais ou responsáveis e aferidas medidas de peso e estatura das crianças. Amostras de sangue coletadas para análise do retinol sérico, considerando níveis inadequados inferiores a 0,70 imol/L. O cartão de vacina foi verificado em relação à adequação da suplementação de vitamina A. Realizou-se pesagem direta dos alimentos para avaliação do consumo de lipídio e vitamina A. Associação entre as variáveis estudadas e a deficiência de vitamina A foi verificada por meio de regressão logística. Resultados: prevalência de níveis inadequados de retinol de 13,1% (1,99 ± 1,17 fimol/L); 4,3% baixa estatura e 1,2% magreza. A maioria das crianças (91,7%) estava com as doses de suplementação de vitamina A desatualizadas. As variáveis associadas com deficiência de vitamina A foram a idade da criança inferior ou igual a 34 meses (OR: 2,66; IC95%: 1,23 - 5,74) e idade materna inferior a 26 anos (OR: 2,39; IC95%: 1,11 - 5,17). Conclusões: a deficiência de vitamina A configura-se como um moderado problema da saúde pública em crianças assistidas em creches públicas do sudoeste baiano.

14.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 24(1): 84-91, jan.-mar. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-781538

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar a prevalência e os fatores associados ao déficit estatural em crianças de 6 a 24 meses. Metodologia Trata-se de um estudo transversal realizado com 360 crianças atendidas em todas as unidades de saúde da zona urbana do município de Vitória da Conquista, BA. Foi aplicado um questionário para coleta de informações e foram aferidas medidas antropométricas de peso e estatura. O estado nutricional foi avaliado de acordo com os pontos de corte para os índices antropométricos preconizados pela Organização Mundial de Saúde. A associação entre os fatores em estudo e o déficit estatural foi verificada através da análise de regressão de Poisson, com variâncias robustas. Resultados A prevalência de déficit estatural nas crianças avaliadas foi de 13,6%. Os fatores que se associaram ao desfecho foram: ausência de trabalho paterno (RP: 2,46; IC 95%: 1,34-4,49) e baixo peso ao nascer (RP: 2,29; IC 95%: 1,27-4,13). Conclusão Os resultados mostram uma prevalência considerável do déficit de estatura entre as crianças menores de 2 anos, destacando a importância do monitoramento nutricional e a influência de fatores obstétricos e socioeconômicos.


Abstract Objective To assess the prevalence and factors associated with stunting among 6 to 24-month old children. Methodology This was a cross-sectional study including 360 children attended in all health units in the urban area of Vitória da Conquista - BA. A questionnaire was used to collect information and we evaluated anthropometric measures of weight and height. Nutritional status was evaluated according to the cutoff points for anthropometric indexes recommended by the World Health Organization. The association among the studied factors and stunting was assessed by Poisson regression with robust variance. Results The prevalence of stunting in the assessed children was 13.6%. The factors associated with the outcome were: father’s unemployment (PR: 2.46; 95% CI: 1.34 to 4.49) and low birth weight (OR: 2.29; 95% CI: 1.27 to 4.13). Conclusion The results show a significant prevalence of stunting among children under two years old, emphasizing the importance of nutritional monitoring and the influence of obstetric and socioeconomic factors.

15.
Rev. bras. epidemiol ; 18(4): 858-869, Out.-Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776684

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Determinar a prevalência do ganho de peso semanal excessivo em gestantes e verificar a associação com fatores demográficos, socioeconômicos, obstétricos, antropométricos e comportamentais. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com 328 gestantes assistidas em todas as unidades de saúde da zona urbana de Vitória da Conquista, Bahia. Os dados foram coletados no período de maio de 2010 a junho de 2011. O ganho de peso semanal foi avaliado de acordo com as recomendações atuais do Institute of Medicine (IOM). A associação entre os fatores em estudo e o ganho de peso semanal excessivo foi verificada nas gestantes, no segundo e terceiro trimestres, por meio da análise de regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: A prevalência de ganho de peso semanal excessivo nas gestantes do segundo e terceiro trimestres foi de 42,5%. Os fatores determinantes do ganho ponderal semanal excessivo foram: renda familiar < 1 salário mínimo (RP: 2,65; IC95% 1,18 - 4,83) e estado nutricional pré-gestacional sobrepeso/obesidade (RP: 1,33; IC95% 1,01 - 1,75). Conclusão: Os resultados do estudo reforçam a importância do monitoramento do ganho de peso durante a gestação. A avaliação do ganho de peso semanal possibilita a realização de intervenções precoces visando a prevenção do ganho de peso total excessivo e suas consequências para a mãe e para a criança.


ABSTRACT Objective: To determine the prevalence of excessive gestational weekly weight gain and to identify its association with demographic, socioeconomic, obstetric, anthropometric, and behavioral characteristics. Methods: This cross-sectional study included 328 pregnant women attending all health units in the urban area of Vitória da Conquista, Bahia. The data were collected from May 2010 to June 2011. The weekly weight gain was evaluated according to the current recommendations of the Institute of Medicine. The association among the studied factors and the excessive weekly weight gain was observed in pregnant women in the second and third trimesters, using the Poisson regression with robust variance. Results: The prevalence rate of excessive weekly weight gain in pregnant women in the second and third trimesters was found to be 42.5%. The determinants of excessive weekly weight gain were family income < 1 minimum wage (PR: 2.65; 95%CI 1.18 - 4.83) and pregestational weight status overweight/obesity (PR: 1.33; 95%CI 1.01 - 1.75). Conclusion: The results emphasize the importance of monitoring the weight gain during pregnancy. The evaluation of the weekly weight gain enables early interventions with the goal of preventing the excessive total weight gain and its consequences for both the mother and the child.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Aumento de Peso , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Obesidade , Prevalência
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(1): 59-66, jan. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-702683

RESUMO

O artigo tem por objetivo determinar a prevalência de anemia em crianças matriculadas em creches da regional Centro-Sul de Belo Horizonte (MG), identificando fatores biológicos e socioeconômicos associados. Estudo transversal descritivo realizado em 18 creches. Foram avaliadas 373 crianças com base em amostragem estratificada por instituição participante. A hemoglobina (Hb) sérica foi determinada por punção capilar e leitura em β-hemoglobinômetro, adotando-se pontos de corte para anemia de Hb < 11,0g/dL para crianças de seis a 60 meses e Hb < 11,5g/dL para aquelas com idade superior, preconizados pela OMS. O estado nutricional foi definido por aferição do peso e altura e confecção dos índices Peso/Idade (P/I), Estatura/Idade (E/I) e IMC/Idade (IMC/I). Entre os participantes 54% eram meninas. A média de idade foi de 38,1 ± 6,2 meses. A prevalência global de anemia foi de 38,3%, sendo superior nas crianças com idade inferior ou igual a 24 meses (56,1%). Encontrou-se associação significativa entre anemia e os fatores menor idade da criança, menor idade materna e baixa renda familiar. O estudo mostrou que anemia em crianças de creches de Belo Horizonte constitui relevante problema de saúde pública, sinalizando a necessidade de se implantar ações específicas para mitigação dos riscos por ele apontados.


This article seeks to establish the prevalence of anemia in children attending in day care centers in the South Central region of Belo Horizonte in the state of Minas Gerais, identifying associated biological, social and economic factors. A cross-sectional descriptive study was conducted in 18 nurseries and 373 children were evaluated based on stratified sampling by the participating institutions. Hemoglobin serum (Hb) levels were determined by lancing and reading on a ß-hemoglobinometer, adopting cut-offs for anemia Hb < 11.0g/dL for children aged between 6 and 60 months and Hb < 11.5 g/dL for those aged above, as recommended by the WHO. The nutritional status was defined by measurement of weight and height for making indexes: Weight/Age (W/A), Height/Age (H/A) and BMI/Age (BMI/A). Among the participants, 54% were girls. The mean age was 38.1 (± 6.2) months. The prevalence of global anemia was 38.3%. In the group of the anemics, children = 24 months had a higher prevalence (56.1%). A significant association was found between anemia and the following factors: young age, low maternal age and low income. The study shows that anemia in children enrolled in day care centers is a relevant public health problem, signaling the need to implement specific actions to mitigate the risks highlighted by the research.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Prevalência , Saúde Pública , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
17.
Rev. bras. epidemiol ; 15(3): 675-684, set. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-653956

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência e fatores determinantes da anemia em crianças assistidas em creches de Belo Horizonte. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal com 312 crianças, entre 7 e 59 meses, assistidas em creches de um Distrito Sanitário de Belo Horizonte. O diagnóstico de anemia foi realizado por punção digital e leitura em b-hemoglobinômetro portátil, considerando-se anemia níveis de hemoglobina inferiores a 11,0g/dL. Foram aferidos peso e altura das crianças, sendo o estado nutricional classificado segundo critério OMS (2006). As variáveis foram coletadas por meio de questionário aplicado aos pais ou responsáveis pelas crianças, contendo informações socioeconômicas, maternas e relacionadas à saúde das crianças. Foi realizada a regressão logística múltipla para avaliar a associação entre as variáveis e a anemia, com o controle das variáveis de confusão. RESULTADOS: A prevalência de anemia na população estudada foi de 30,8%, sendo esta superior nas crianças com idade ≤ 24 meses (71,1%). Os fatores determinantes da anemia na análise ajustada foram: idade menor ou igual a 24 meses (OR: 9,08; IC: 3,96 − 20,83) e altura/idade < − 1 z escore (OR: 2,1; IC: 1,20 - 3,62). CONCLUSÕES: A elevada prevalência de anemia em crianças atendidas em creches de Belo Horizonte, especialmente naquelas menores de 24 meses e nas crianças com altura/idade < − 1 z escore demonstra a importância do cuidado nutricional com os lactentes, e reforça a necessidade de comprometimento das instituições de atendimento infantil no combate a esta deficiência.


OBJECTIVE: To evaluate the prevalence and risk factors of anemia in children attending daycare centers in the city of Belo Horizonte. METHODS: Cross-sectional study that evaluated 312 children aged 7 to 59 months attending daycare centers of the East Sanitary District of Belo Horizonte. The diagnosis of anemia was determined by finger stick blood samples, using the HemocueTM portable photometer, considering hemoglobin levels below 11.0 g/dL. Weight and height were measured and nutritional status of children was classified according to WHO 2006 criteria. Variables were collected through a questionnaire answered by children´s parents or guardians, containing socioeconomic aspects, in addition to information on maternal and children's health. Multiple logistic regression was performed to assess the association between variables and anemia, with control for confounding variables. RESULTS: The prevalence of anemia in the population studied was 30.8%, with a higher prevalence in children ≤ 24 months of age (71.1%). Risk factors for anemia were age ≤ 24 months (OR: 9.08 CI: 3.96 to 20.83), and height-for-age < −1 z-score (OR: 2.1, CI: 1.20 to 3.62). CONCLUSIONS: The high prevalence of anemia in children attending day care centers in Belo Horizonte, especially those younger than 24 months and in children with height-for-age < − 1 z-score, demonstrates the importance of nutritional care to infants and strengthens the need for commitment of child care institutions in reducing this deficiency.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Creches , Estudos Transversais , Prevalência , Fatores de Risco , Saúde da População Urbana
18.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 57(5): 550-558, set.-out. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602190

RESUMO

OBJETIVO: Investigar os fatores envolvidos na gênese da anemia ferropriva em lactentes. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, no qual foram avaliadas 104 crianças no segundo ano de vida, que nasceram a termo e sem baixo peso, no município de Viçosa, Minas Gerais. Foi aplicada entrevista aos pais, realizado recordatório 24 horas e avaliação antropométrica. Os exames laboratoriais foram eritrograma, ferritina e retinol sérico. O estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética com seres humanos da UFMG e UFV. As análises estatísticas foram conduzidas no Epi Info e SPSS. O Modelo de Regressão Linear generalizado de Poisson, com resultados expressos como razões de prevalências, foi utilizado para verificar a associação da anemia com as variáveis do estudo. RESULTADOS: A deficiência de vitamina A e a anemia estiveram presentes em 9,6 por cento e 26 por cento das crianças, respectivamente. A anemia dos lactentes se associou ao uso de composto ferroso no pós-parto pela mãe, uso anterior de composto ferroso pela criança, início do pré-natal, tempo de aleitamento materno predominante e condição de trabalho do pai. Assim, no segundo ano de vida, os lactentes filhos de mulheres que iniciaram o pré-natal tardiamente e não usaram o composto ferroso após o parto, com pais em situação de desemprego, que nunca receberam composto ferroso e que mantiveram o aleitamento materno predominante por mais de quatro meses, apresentaram significantemente maior prevalência de anemia. CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram a importância da nutrição durante a gestação e durante a infância na prevenção da anemia em crianças.


OBJECTIVE: To investigate the factors involved in the genesis of infant iron deficiency anemia. METHODS: This is a cross-sectional study, which evaluated 104 children in their second year of life who were born at term with adequate weight in Viçosa, Minas Gerais, Brazil. An interview, a 24-hour recall to parents, and anthropometric assessment were used. Laboratory exams included blood count, ferritin, and serum retinol. This study was approved by the Ethics Committee of UFMG and UFV. Statistical analyses were conducted using the Epi Info and SPSS softwares. Poisson generalized linear regression model was used to determine the association of anemia with the study variables, with results expressed as prevalence ratio. RESULTS: Vitamin A deficiency and anemia were identified in 9.6 percent e 26 percent of the children, respectively. Infant anemia was associated with the date of onset of prenatal care, maternal use of iron after childbirth, paternal working status, prior use of iron by the child, and duration of breastfeeding. Thus, in the second year of life, lactating children of women who began prenatal care late and did not use iron compounds after birth, with unemployed parents, who never received iron compounds, and who were predominantly breastfed for more than four months had significantly higher prevalence of anemia. CONCLUSION: The results have demonstrated the importance of nutrition during pregnancy and infancy in the prevention of anemia in children.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/etiologia , Nascimento a Termo , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Cuidado Pós-Natal , Cuidado Pré-Natal , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
19.
Rev. méd. Minas Gerais ; 18(4,supl.1): S63-S69, nov. 2008. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-557662

RESUMO

Objetivos: Verificar a evolução temporal da prevalência de anemia em crianças de 6 a 72 meses de creches de Belo Horizonte. Métodos: Estudo transversal com coleta de dados em dois momentos: 2000 e 2005. Participaram creches pertencentes ou conveniadas à prefeitura de Belo Horizonte. Nas duas etapas o tamanho da amostra foi calculado utilizando prevalência estimada do evento de 30%. A avaliação da anemia foi realizada com coleta de sangue por punção digital e leitura em hemoglobinômetro portátil. Foram consideradas anêmicas as crianças com hemoglobina inferior a 11,0g/dl. Utilizou-se o programa Epi-Info versão 6.04b na análise estatística. Resultados: Foram avaliadas 754 crianças, 350 em 2000 e 404 em 2005. Os dois grupos mostraram-se semelhantes na distribuição por sexo (49,4% e 48,3% de meninas, respectivamente), média de idade (46 ± 19,47 meses e 45,5 ± 16,3 meses, respectivamente), média dos níveis de hemoglobina (11,7 ± 1,4 g/dL e 11,8 ± 1,3 g/dL, respectivamente) e prevalência de anemia (28,9% e 27,0%, respectivamente). Observou-se também a relação diretamente proporcional entre a concentração de hemoglobina e a idade das crianças. A única variável que apresentou aumento estatisticamente significativo, entre os dois momentos, foi a média de hemoglobina das crianças com idade entre 24 e 48 meses. Conclusão: Nesse estudo observou-se uma tendência à manutenção das taxas de anemia. Porém a prevalência encontrada foi significativamente alta, sinalizando a necessidade, nesse âmbito, de ações que devem considerar tanto a situação socioeconômica, a alimentação oferecida, assim como a oferta de ferro a estas crianças, fatores estes diretamente ligados à ocorrência da anemia.


The recognition of the existing relationship between iron deficiency and the presence or not of anemia has been subject of debate worldwide in the area of nutrition, especially because this deficiency is one of the most prevalent in the world. Objective: The present study aims at describing the occurrence of iron deficiency among students in a rural area and the frequency of anemia due to this deficiency. Methods and Casuistry: Hemoglobin, serum iron (Fe), transferrin saturation (TS) and total iron binding capacity (TIBC) were evaluated in 479 schhol children from the rural area of Novo Cruzeiro (Minas Gerais), situated in the valley of the Jequitinhonha river. The studied population comprised 7 to 15 year-old students, 50,1% being males. Results: The frequecy of anemia was 12.1%, and the indicative parameters of iron deficiency showed Fe deficiency in 17.1%, TIBC in 31.7% and decreased TS in 36.2% of them. When relating serum iron and TS with increased TIBC (indicative of deficiency) and low hemoglobin level it was verified that 41.5% of the anemic students had anemia due to iron deficiency. The other cases of anemia (58,5%) can be explained by other causes such other nutritional deficiencies and hemoglobinopatias. Among the subjects with increased TIBC 26.7% did not show anemia. Conclusion: There is a significan frequence of iron deficiency and of anemia due to iron deficiency in this population and other parameters related to the health of these childrem demand investigation.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Anemia/epidemiologia , Creches , Brasil
20.
Rev. paul. pediatr ; 26(1): 6-13, mar. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-481096

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a prevalência de anemia em crianças de sete a 74 meses, que freqüentam creches. MÉTODOS: Estudo transversal em 25 creches da regional leste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Realizaram-se avaliação antropométrica e dosagem de hemoglobina por hemoglobinômetro portátil. Considerou-se anemia se hemoglobina <11,0g/dL para crianças menores que 60 meses e <11,5g/dL, para maiores de 5 anos. Na avaliação do estado nutricional, utilizaram-se os índices peso/idade, estatura/idade e peso/estatura, sendo categorizados em três intervalos: abaixo de -2 escores Z (desnutrição/baixa estatura), de -2 a -1 escore Z (risco para desnutrição/baixa estatura) e maior ou igual a -1 escore Z. A análise estatística incluiu: qui-quadrado, qui-quadrado de tendência linear e análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliadas 402 crianças, com mediana de idade de 46,3 meses. A prevalência de anemia foi 28,8 por cento, observando-se o dobro da prevalência nas crianças com idade inferior a 24 meses (70,4 por cento), comparada às de faixa etária maior. A prevalência de desnutrição correspondeu a 5,0 e 5,5 por cento da população para os índices peso/estatura e peso/idade, respectivamente. A prevalência de baixa estatura foi 4,2 por cento. Em crianças menores de 5 anos, a anemia associou-se à idade e ao deficit estatural. CONCLUSÕES: A anemia em crianças matriculadas nas creches da regional leste de Belo Horizonte constitui importante problema de saúde pública, acometendo, principalmente, os menores de 24 meses. Os deficits nutricionais estiveram acima dos valores esperados.


OBJECTIVE: Assess the prevalence of anemia and the nutritional status of children with 7-74 months old, enrolled in day care centers. METHODS: This cross-sectional study enrolled children of 25 day care centers of the eastern district of Belo Horizonte city, Minas Gerais, Brazil. Anthropometric parameters were evaluated and hemoglobin count was done by a portable hemoglobinometer. The cutoff level for anemia was 11.0g/dL for children less than 60 months, and 11.5g/dL for those older than 5 years old. Nutritional status was assessed by anthropometric indexes: weight-for-age, height-for-age and weight-for-height and classified in 3 groups: below -2 Z score (malnutrition/height deficit), -2 to -1 Z score (nutritional risk for malnutrition/height deficit) and above or equal to -1 Z score. Statistical analysis included: chi-square, chi-square with linear trend, analysis of variance (ANOVA) followed by Tukey test, being significant p<0.05. RESULTS: 402 children, with a median age of 46.3 months, were assessed. The overall anemia prevalence was 28.8 percent. The rate of anemia in children <24 months (70.4 percent) was twice that observed in older children. The prevalence of malnutrition was 5,0 and 5.5 percent, as defined by weight-for-height and weight-for-age indexes, respectively. The prevalence of height deficit was 4.2 percent. Malnutrition was associated to age and height deficit in children <5 years old. CONCLUSIONS: Anemia in children enrolled in day care centers in Belo Horizonte is a serious public health problem, especially in those younger than 24 months. Nutritional deficits were beyond the expected values.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Anemia/epidemiologia , Creches , Estado Nutricional , Saúde Pública , Nutrição da Criança
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA